Acheronta  - Revista de Psicoanálisis y Cultura
A topología e o tempo
Seminario 1978-1979
Jacques Lacan

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Tradução, organização e notas de Frederico Denez e Gustavo Capobianco Volaco

Aula 8
20 de Março de 1979

Há alguém que me escreveu para dizer o que havia pensado de meu último seminário. E bem, na verdade o que eu havia feito era isso (esquema I, abaixo): é um nó borromeu generalizado, enquanto a pessoa que me escreveu o reduziu ao que é normal, a saber, que isto foi descoberto colocando em continuidade com aqueles dois, verde e negro.

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O verde e negro estão lá.

Outra maneira de resolver isso seria colocar em continuidade o que desenhei a princípio em amarelo (laranja) e o que desenhei em vermelho (II), ou bem, ainda, colocando em continuidade o que desenhei lá em vermelho com o que desenhei em negro.

A questão é saber o que é homotópico, o que é homotópico está no interior de uma consistência (I).
Eu fiz da última vez qualquer coisa que era dessa ordem (I), quero dizer que, no interior de uma mesma cadeia, a homotipia consiste em poder quebrar (1) a figura. Resulta disso que o nó se desfaz. Basta atravessar a cadeia em um ponto (*).
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É a mesma cadeia que se trata.

X: – É necessário que a mesma cadeia se atravesse em três pontos.

Lacan: – Sim, se você acredita nisso.

X: – A torção à direita, perdão, a torção a esquerda, acima, à direita em baixo e à esquerda... se você não corrige mais que um ponto, como você disse, ela não se desanoda.

Lacan: – Você crê que modificando isto, ela não se desanoda? Então é   preciso modificar esses pontos lá?

X: (Inaudível)

Lacan: – Bem. Adeus! (2)

Notas

(1) No original, “transgresser”.
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