Acheronta  - Revista de Psicoanálisis y Cultura
As entrevistas preliminares com a criança
Michele Roman Faria

Imprimir página

RESUMO

Neste artigo sobre as "entrevistas preliminares" nos tratamentos com crianças, pretende mos mostrar que a presença inicial da demanda dos pais coloca se mpre o psicanalista diante do risco de conduzir a análise da criança no sentido de responder a essa demanda, perdendo de vista o que há de mais fundamental nessas análises: a singularidade da posiç ão subjetiva da criança. Pretendemos mostrar que as "entrevistas preliminares" com a criança só alcançam seu verdadeiro objetivo quando o psicanalista considera tal singularidade para além da demanda inicial dos pais.

Palavras-chave: psicanálise, crianças, entrevistas preliminares, entrada em análise.

 

Não há entrada possível em análise sem entrevistas preliminares.
Jacques Lacan(1)

Freud, em suas recomendações técnicas, chamava de "experimento preliminar" o período no qual o psicanalista avalia a presença de certas condições necessárias ao início de uma análise(2). No texto "Psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher"(1920), Freud apresenta o caso da jovem homossexual(3), que é recebida para tratamento a pedido dos pais, e nos lembra que uma análise não pode ser feita por encomenda. Para Freud, "não é indiferente que alguém venha à psicanálise por sua própria vontade ou seja levado a ela; quando é ele próprio que deseja mudar, ou apenas os seus parentes, que o amam."(4)

É nas análises com crianças que precisamos estar mais atentos para essas recomendações de Freud, e talvez porque seja exatamente nas análises com crianças que mais freqüentemente tendemos a deixá-las de lado.

Sabemos que, enquanto analistas, lidamos sempre com o sujeito, e que a subjetividade, como tal, não é fruto de um desenvolvimento cronológico – que permite distinguir a criança do adulto – mas conseqüência de uma articulação lógica, da qual decorre uma certa forma de inscrição no campo da linguagem. Nesse sentido, não devemos esperar que as condições necessárias ao início de uma análise sejam diferentes quando se trata uma criança ou um adulto.

Entretanto, uma criança não chega ao psicanalista da mesma maneira que um adulto. A criança é sempre trazida, em geral pelos pais, o que faz de sua presença um dado preliminar inevitável desses tratamentos. Há, portanto, dois aspectos característicos das entrevistas preliminares ao tratamento com uma criança que merecem nossa atenção: a presença dos pais, que requer sempre um manejo por parte do psicanalista; e a necessidade das "entrevistas preliminares" com a própria criança, que visam a entrada em análise.

1. As entrevistas preliminares às entrevistas com a criança;

Em Freud, três casos servem de inspiração para nossa reflexão sobre a presença dos pais nas entrevistas preliminares às entrevistas com a criança: o caso Hans e as análises de duas jovens, Dora e a jovem homossexual. São casos que têm, em comum, o fato de que a formulação da demanda de tratamento não é feita, inicialmente, pelo sujeito em questão, mas pelos pais.

No caso Hans, é o pai quem demanda o tratamento. Depois de um período inicial(5) em que, a pedido de Freud, enviava-lhe cartas com observações sobre o filho que comprovavam a existência da sexualidade infantil (baseadas, principalmente, no interesse de Hans pelos grandes e pequenos "pipis"(6) dos seres a sua volta), o pai de Hans é surpreendido pela emergência de um sintoma: Hans receia que um cavalo possa mordê-lo na rua. Ele escreve então a Freud: "Meu caro Professor: estou-lhe enviando mais alguma notícia a respeito de Hans, só que desta vez, lamento dizê-lo, se trata de material para um caso clínico. Como o senhor verá, nesses últimos dias ele vem apresentando um distúrbio nervoso que nos tem preocupado muito, a mim e a minha esposa, pois não temos sido capazes de encontrar meio algum de corrigi-lo."(7) O pai se considera incapaz de dar solução ao sintoma, de corrigi-lo, como ele sugere. "Não posso saber o que fazer desse aspecto"(8), é o que declara a Freud. Mas isso não o impede de formular hipóteses sobre a origem do sintoma do filho, que ele relaciona ao excesso de atenção da mãe. A pergunta que endereça a Freud nessa carta-demanda que marca o início do período de tratamento de Hans é: "Será que ele viu um exibicionista em alguma parte? Ou tudo isso está simplesmente relacionado com sua mãe?"(9) De certa forma, trata-se da mesma pergunta que se apresenta a Freud em 1918, em relação ao caso do homem dos lobos(10): o sintoma teria sido desencadeado por um trauma real, algo que a criança teria visto realmente, ou trata-se de uma fantasia (cuja origem estaria, na hipótese do pai de Hans, relacionada com a mãe)?

A posição de Freud diante da demanda paterna é clara: "Não iremos acompanhar o pai de Hans, nem em suas ansiedades, facilmente compreensíveis, nem em suas primeiras tentativas de encontrar uma explicação."(11) E se o papel do pai na análise de Hans não foi questionado por Freud (tendo, inclusive, se tornado comum nos primórdios da prática psicanalítica os pais analisarem os próprios filhos), a demanda paterna permanece uma evidência ao longo de todo o tratamento do menino.

Freud, entretanto, não deixa de observá-lo. Ele nos faz notar em seus comentários finais sobre o caso que, até um determinado ponto do tratamento de Hans, "(...)foram os pais que extraíram do material patogênico observado nele o tema particular do seu interesse por pipis. Hans seguiu a orientação deles nesse assunto, mas não tinha tomado ainda nenhuma linha própria na análise."(12) Segundo Freud, "(...) a análise havia passado longe do assunto de cavalos"(13) – esta sim, a queixa formulada pelo próprio Hans no único encontro com Freud. De um lado temos, portanto, a demanda paterna e o material que os pais recortam do discurso da criança. De outro, o que Freud chama a "linha própria" da criança na análise e que, no caso de Hans, remete ao "assunto de cavalos."

No caso Dora, a sombra da demanda paterna se encontra igualmente presente ao longo de todo o tratamento, sendo inclusive o tema de muitas das queixas da jovem. Logo no início de seu relato, Freud nos conta que quando Dora ficava aborrecida, "costumava ser assaltada pela idéia de que ela fora entregue a Herr K como prêmio por tolerar ele as relações entre sua mulher e o pai de Dora; e sua ira por seu pai fazer tal uso dela era visível atrás de sua afeição por ele."(14) Também neste caso, Freud não ignora a presença da demanda do pai, chegando a tecer alguns comentários sobre seu papel no caso – justamente quando menciona a interrupção do tratamento.

A interrupção ocorre na ultima sessão do ano. Dora se despede calorosamente de Freud, desejando-lhe sinceramente um feliz Ano Novo, mas não retorna. O comentário de Freud é o seguinte: "seu pai, que me procurou duas ou três vezes depois disto, assegurou-me que ela voltaria e deu-me certeza do desejo de Dora de que o tratamento continuasse. Mas devo dizer que seu pai nunca foi totalmente sincero. Ele apoiara o tratamento esperando que eu pudesse convencer Dora de que nada havia além de amizade entre ele e Frau K. Seu interesse desapareceu quando percebeu que não era minha intenção chegar a este resultado."(15)

A intenção do analista não é a de atender à demanda paterna, nos ensina Freud. Não deveríamos entender esta como uma recomendação geral, válida para todos os casos em que o sujeito em questão não é aquele que demanda, inicialmente, o tratamento? Afinal, sabemos que quando nos deixamos seduzir pela demanda dos pais, o sintoma do qual eles se queixam pode se tornar o foco de nosso trabalho, antes mesmo que tenhamos oportunidade de escutar a criança. Corremos o risco de nos atermos ao sintoma de que os pais se queixam (procurando-o na criança), esquecendo-nos assim de que o sujeito de que se trata é a criança. E, como bem ressaltou Nominé em suas Conferências em Belo Horizonte, "analisar um sintoma e analisar um sujeito são coisas distintas."(16) Mas como nos desvencilhar dessa demanda inicial dos pais, se é ela que traz a criança até nós? Como desatá-la disso que Freud nomeia a "linha própria da criança" na análise?

No caso da jovem homossexual há uma intervenção valiosa para essa discussão, que evidencia o esforço de Freud em evitar uma sobreposição entre a demanda trazida pelos pais e a demanda da filha. Os pais da jovem homossexual se queixam da relação da jovem com uma certa dama, dez anos mais velha que ela, e cuja índole é por eles posta em questão. Seu pedido é, claramente, o de recolocar a filha no caminho de uma heterossexualidade "normal", longe da influência da dama. A resposta de Freud é a seguinte: "(...)me abstive por completo de oferecer aos pais qualquer perspectiva de realização de seu desejo. Simplesmente lhes disse que estava preparado para estudar cuidadosamente a moça durante algumas semanas ou meses, para então poder julgar em que medida uma continuação da análise teria probabilidades de influenciá-la."(17)

Freud, ao mesmo tempo em que coloca em suspenso a demanda dos pais – pois se abstém de oferecer-lhes qualquer perspectiva de resposta a ela – ressalta a necessidade das entrevistas preliminares com a filha a fim de avaliar, nessas entrevistas, a presença das condições necessárias ao trabalho analítico.

Uma formulação como esta é, certamente, uma boa maneira de dar início às entrevistas com a criança, embora com a ressalva de que ela talvez seja ainda insuficiente para considerar encerrado o trabalho com os pais. Afinal, apesar de distinguir com precisão a demanda dos pais e a do sujeito em questão, resta ainda a pergunta sobre o destino da demanda dos pais, que tende sempre a insistir, caso não seja recolocada na única dimensão que interessa à análise: sua articulação ao desejo e a implicação do próprio sujeito (neste caso não a criança, mas cada um dos pais) nesta demanda. Trata-se de manter tal demanda em suspenso, como parece sugerir Freud, mas na condição de que seja possível re-situá-la para além da queixa inicial, em relação à posição daqueles que a enunciam.

Talvez essa seja a forma mais eficaz de nos livrarmos da tentação de supor que podemos eliminar um sintoma que, em muitos casos, não aparece sequer na queixa da criança. Pois, afinal, quando nos referimos à entrada em análise nos tratamentos com crianças, não podemos perder de vista que se trata das entrevistas com a criança e de seu manejo no sentido da articulação de uma queixa e de uma demanda ao analista, formuladas pela criança.

2. As entrevistas preliminares com a criança e a entrada em análise:

É somente a partir da demanda da criança e daquilo que se passa na transferência da criança com o psicanalista que há entrada possível em análise. E sendo a criança um sujeito como o adulto, não há especificidade em relação a essa entrada: trata-se de uma virada discursiva que faz com que o sintoma, endereçado ao analista enquanto suposto saber, retorne ao sujeito como questão ($) instigando-o a produzir um sentido, um saber (S2) sobre esse sintoma.

É o que encontramos no caso do pequeno Hans no qual há, entretanto, uma particularidade (que é, aliás, freqüentemente encontrada nos tratamentos com crianças): no início, o sintoma de Hans fazia questão para seus pais (especialmente para o pai), mas não para o menino. O sintoma certamente incomodava Hans, mas toda a linha investigativa é sustentada pelo pai, pois é ele quem supõe, inicialmente, que um saber sobre o sintoma possa ser produzido pelo trabalho de análise.

Trata-se de um fato bastante comum nas "entrevistas preliminares" às análises com crianças: a suposição de saber que se articula à entrada em análise, embora seja condição importante para a virada discursiva que a caracteriza, nem sempre está presente desde o início – e isso porque quem suporta, de entrada, essa condição, são os pais.

Tal particularidade nos permite fazer uma escansão da entrada em análise em dois tempos, sendo o primeiro o da instauração da posição do analista na transferência pela via do sujeito suposto saber, condição necessária ao segundo tempo, que é o da virada no sentido da histericização do discurso.

Na análise de Hans, é possível observar que esse primeiro tempo da entrada em análise só é obtido a partir da consulta com Freud. O que esse encontro produz em Hans, de imediato, é um efeito de transferência, com a identificação de Freud enquanto sujeito suposto saber. Hans, que só consente em ir encontrar-se com Freud devido à insistência do pai, sai muito impressionado da consulta: "O Professor conversa com Deus? Parece que ele já sabe tudo, de antemão!"(18)

A partir desse encontro, a referência a Freud tomará lugar, na análise de Hans, não apenas como referência àquele que sabe, mas àquele que sabe como fazer seu sintoma, a " bobagem", desaparecer. É somente a partir da consulta com Freud e do saber sobre o sintoma que fica a ele atrelado na transferência que Hans passa, ele mesmo, a supor que pode livrar-se de seu sintoma, suposição antes sustentada somente pelo pai. Isso fica evidente quando Hans, alguns dias depois do encontro com Freud, vai à cama dos pais e diz: "quando não tiver mais medo, não virei mais." (19) Hans mostra, assim, que agora é ele quem acredita que não terá mais medo, o que o leva a apostar na solução de seu sintoma. É o que ele explicita claramente quando, algum tempo depois, pergunta ao pai: "Se eu escrever tudo para o Professor, minha bobagem vai acabar logo, não vai?"(20)

A suposição de saber – que, no caso de Hans, é localizada do lado do Professor Freud – foi, durante muito tempo, definida por Lacan como condição para o estabelecimento da transferência. É o que ele sustenta ao longo de todo o Seminário 8 e é o que ele formaliza na "Proposição"(67), onde afirma que "o sujeito suposto saber é, para nós, o eixo a partir do qual se articula tudo o que acontece com a transferência."(21)

Entretanto, em 69, n o Seminário 17, Lacan faz uma ressalva importante ao sujeito suposto saber, que lhe permite ressaltar a importância da entrada em análise por uma outra via, que é a do discurso histérico.

Nesse seminário, não sem ironia, Lacan afirma que o analista é suposto saber "não grandes coisas"(22). Se gundo ele, "o que a análise instaura é justamente o contrário. O analista diz àquele que está para começar – Vamos lá, diga qualquer coisa, vai ser maravilhoso. É ele que o analista institui como sujeito suposto saber."(23) É ele, o analisando – ou seja, o saber que se trata de instituir na análise não fica localizado no analista, mas do lado do próprio sujeito.

É esse o ponto que leva ao desdobramento para a concepção, sustentada por Lacan no Seminário 17, de que se trata, na entrada em análise, do discurso histérico. Para ele, "o que o analista institui como experiência analítica pode-se dizer simplesmente – é a histericização do discurso. Em outras palavras, é a introdução estrutural, mediante condições artificiais, do discurso da histérica"(24). Um discurso no qual $, o sujeito instituído em forma de questão, é o agente na produção de um saber, S2.

Para Freud, a partir do encontro entre ele e Hans, "não era de se esperar que ele ficasse livre de sua ansiedade, de um só golpe (...) mas tornou-se aparente que acabara de se lhe oferecer a possibilidade de trazer à tona os produtos de seu inconsciente, e de identificar sua fobia"(25) Tal possibilidade é o que oferece o analista, mas é necessário que o analisando acredite nisso, como ressalta Lacan em RSI: "não há dúvida, qualquer um que nos vem apresentar um sintoma, acredita. O que isso quer dizer? Se ele nos pede nossa ajuda, nosso socorro, é porque acredita que o sintoma seja capaz de dizer alguma coisa, que basta apenas decifrá-lo. "(26) A histericização do discurso não é mais que pôr em movimento, no analisando, essa crença em que o sintoma é capaz de dizer alguma coisa – o que tem como conseqüência o trabalho que Freud descreve como sendo o de "trazer à tona os produtos de seu inconsciente" e que caracteriza o segundo tempo da entrada em análise.

Nas considerações finais sobre o caso, Freud faz algumas observações nas quais destaca, exatamente, esse ponto da virada discursiva em Hans. Para Freud, a partir de um certo momento, "o pequeno paciente convocou coragem para descrever os detalhes de sua fobia, e logo começou a tomar parte ativa na condução da análise."(27) Hans passa, ele mesmo, a produzir um saber sobre seu sintoma, o que é notável, por exemplo, quando ele passa a formular suas próprias hipóteses sobre sua origem: "(...) quando o cavalo do ônibus caiu, levei um susto de verdade! Foi então que eu fiquei com a bobagem."(28) De acordo com Freud, "a posição ocupada por Hans na análise tinha-se tornado muito diferente do que tinha sido em um estádio anterior. Antes, seu pai era capaz de dizer-lhe, de antemão, o que estava por vir, enquanto Hans simplesmente seguia sua orientação e vinha trotando atrás; mas agora era Hans quem estava abrindo caminho na frente, tão rapidamente e tão firmemente que seu pai encontrou dificuldade em acompanhá-lo. "(29) Em termos freudianos, é o ponto em que se pode afirmar que se tenha encontrado a "linha própria da criança" na análise.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREUD, Sigmund –

LACAN, Jacques –

NOMINÉ, Bernard – O sintoma e a família, publicação interna da Escola Brasileira de Psicanálise, BH, 1997.

NOTAS:

(1)LACAN, Jacques – O saber do psicanalista (1971-72). Aula de 4 de novembro de 1971.

(2)FREUD, Sigmund – Obras completas, vol.XII, p.164.

(3)FREUD, Sigmund – "Psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher"(1920) in Obras completas, vol. XVIII.

(4)Idem, p.189.

(5)Precisamente 1 ano e 9 meses (dos 3 aos 4 anos e 9 meses de Hans).

(6)No alemão original, wiwimaker, cuja tradução literal seria "fazedor de xixi ", termo que, diferentemente do que ocorre na tradução, mantém a ambigüidade entre os órgãos masculino e feminino.

(7)FREUD, Sigmund – "Análise de uma fobia em um menino de 5 anos"(1909) in Obras completas,vol.X, p.33. Grifos nossos.

(8)Idem.

(9)Idem.

(10)FREUD, Sigmund – "História de uma neurose infantil"(1918) in Obras completas, vol.XVII.

(11)FREUD, Sigmund – "Análise de uma fobia em um menino de 5 anos"(1909) in Obras completas,vol.X, p.33.

(12)Idem, p.127. Grifos nossos.

(13)Idem, p.51.

(14)FREUD, Sigmund – "Fragmento da análise de um caso de histeria"(1905) in Obras completas, vol.VII, p.32.

(15)Idem, p.106.

(16)NOMINÉ, Bernard – O sintoma e a família, publicação pela Escola Brasileira de Psicanálise das Conferências realizadas em Belo Horizonte em outubro/97, p.47.

(17)FREUD, Sigmund – "Psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher"(1920) in Obras completas, vol.XVIII, p.190. Grifos nossos.

(18)FREUD, Sigmund – "Análise de uma fobia em um menino de cinco anos"(1909), Obras completas, vol.X, p.52.

(19)FREUD, Sigmund – "Análise de uma fobia em um menino de cinco anos"(1909), Obras completas, vol.X, p.53.

(20)FREUD, Sigmund – "Análise de uma fobia em um menino de cinco anos"(1909), Obras completas, vol.X, p.70. Alguns dias antes, pressionado pelo pai que queria saber porque ele tinha medo do cavalo que pode sair rápido e levá-lo, Hans diz ao pai: "Não sei. Mas o Professor deve saber. Você não acha que ele vai saber?"(p.57)

(21)LACAN, Jacques – "Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o analista da Escola" in Outros Escritos, Jorge Zahar, RJ, 2003. P.253.

(22)LACAN, Jacques – Seminário 17(1969-70), Jorge Zahar, RJ, 1992. P.50. Idem. P.50.

(23)Idem. P.50.

(24)Idem. P.31.

(25)Idem, p.53.

(26)LACAN, Jacques – RSI(1974-75), seminário inédito, p.24.

(27)Idem, p.130.

(28)FREUD, Sigmund – "Análise de uma fobia em um menino de cinco anos"(1909), Obras completas, vol.X, p.59.

(29)Idem, p.133-134.Grifos nossos.

Volver al sumario del Número 20
Revista de Psicoanálisis y Cultura
Número 20 - Diciembre 2004
www.acheronta.org