Acheronta  - Revista de Psicoanálisis y Cultura
Joycepifânico, uma escritura exemplar
José Marcus de Castro Mattos

Imprimir página

É a Autoridade do estilo, vale dizer, o elo completamente livre entre a linguagem e seu duplo de carne, que impõe o escritor como um Frescor acima da História.

ROLAND BARTHES, O grau zero da escritura (2)

1

Em Joyce – e é precisos grifar este "em Joyce" – o que são epiphanies?

Cito Joyce em Stephen Hero (1904):

(…) uma manifestação súbita, quer na vulgaridade do discurso ou do gesto, ou em um período memorável da própria mente. Ele acreditava que cabia ao homem de letras registrar estas epifanias com um cuidado extremo, visto que elas mesmas são os momentos mais delicados e evanescentes (3).

Há um primeiro período da teoria das epifanias, teoria esta ligada a três princípios estéticos (ou "condições de beleza" ) fundamentais – tais princípios têm sua origem filosófica na integritas, consonantia e claritas de São Tomás de Aquino (1225 - 1274). Observem: integritas, consonantia e claritas – primeira formulação de um nó a três.

Cito Joyce em Stephen Hero (1904):

Integritas:

Totalidade, a percepção de uma imagem estética como uma coisa autolimitada e auto-suficiente no imensurável plano de fundo do espaço ou tempo que não é ela própria (4).

Consonantia:

Simetria e ritmo de estrutura, a imagem estética concebida como complexa, múltipla, divisível, separável, formada por suas partes e por sua soma, harmoniosa; a síntese da percepção imediata é seguida da análise da apreensão (5).

Claritas – "Radiação" (claritas está associada a quidditas, ao " quê" próprio de uma coisa, à sua "coisidade"):

Claritas é quidditas . Após a análise que descobre a segunda qualidade (consonantia), a mente faz a única síntese logicamente possível e descobre a terceira qualidade (claritas). Este é o momento que eu chamo de epifania. Primeiro, reconhecemos que o objeto é uma coisa integral; em seguida, reconhecemos que é uma estrutura composta organizada, na verdade uma coisa; finalmente, quando a relação das partes é aprimorada, quando as partes estão ajustadas ao ponto apropriado, reconhecemos que é aquela coisa que ela é. Sua alma, seu quê próprio, salta para nós das vestes de sua aparência. A alma do objeto mais comum, cuja estrutura está tão bem ajustada, parece-nos radiosa. O objeto realiza sua epifania (6).

Ora, não parece que estamos ouvindo um kantiano, mais do que a um discípulo aplicado de Aquino? – Certifiquem-se KANT, Crítica da razão pura (1781), sobretudo a primeira parte, intitulada "Estética transcendental": as formas a priori da intuição sensível (espaço e tempo). Certifiquem-se também LACAN, O seminário, livro 7: a ética da psicanálise (1959 - 1960), sobretudo a lição VIII, intitulada "O objeto e a coisa" – cito Lacan:

A sublimação, que confere ao Trieb uma satisfação diferente de seu alvo – sempre definido como seu alvo natural – é precisamente o que revela a natureza própria ao Trieb uma vez que ele não é puramente o instinto, mas que tem relação com das Ding como tal, com a Coisa, dado que ela é distinta do objeto. (...). E a fórmula mais geral que lhes dou da sublimação é esta: ela eleva um objeto – e aqui não fugirei às ressonâncias de trocadilho que pode haver no emprego do termo que vou introduzir – à dignidade da Coisa (7).

Bem, o fato é que a teoria das epifanias municia Joyce com uma técnica de caracterização que se expande em uma progressão lírico-épico-dramática, assim descrita pela personagem Stephen: da primeira pessoa para a terceira, do pessoal para o impessoal, do cinético para o estático ou vice-versa (cf., por exemplo, no final deste texto, o poema Bahnhofstrasse [1918]). É uma técnica na qual integritas e consonantia são decisivas para que haja claritas e a própria claritas passa a residir mais e mais em quidditas – como vimos, a "alma", a "coisidade", a "qualidade essencial" identificadora da coisa –. A chave da teoria é então esta: claritas é quidditas, a saber, a "radiação" – como efeito da língua – é a "coisidade da coisa".

Assim, vista em retrospectiva, a obra joyciana é um recorte pontual de epifanias, desde as primeiras imagens fugazes até a livros inteiros: da mínima radiação lírica (como em Stephen Hero e no Retrato), passando pelas peregrinações de Bloom e Stephen em torno de Dublin (como em Ulisses), à work in progress – à "obra em gestação", como a caracterizou Borges – dos últimos anos (Finnegans wake [1939]).

Curioso: as epifanias – juntamente com a escritura terminal e abissal de Finnegans wake – testemunham uma experiência comum entre Joyce e os místicos, qual seja, o (des)encontro com um real avesso ao sentido, real este que se impõe ao sujeito "como que vindo de fora", numa estranheza radical. Trata-se de um (des)encontro que apela quer, como sugere Lacan, à simbolização – o apelo é subjetivado como que partindo do Outro e experimentado como exigência irrecorrível –, quer, como sugere Wittgenstein, à mostração – "Há por certo o inefável. Isso se mostra; é o Místico" (8) –.

2

Cito Catherine Millot:

O caráter trivial do incidente relatado é contudo ligado a uma revelação do ser. Esta revelação se efetua precisamente através dessa trivialidade e funda, por outro lado, a vocação de escritor de Joyce. A trivialidade das epifanias confina com o não-senso [com o sem-sentido, com o a-significante]. Antes de tudo, porque o contexto do incidente relatado é suprimido. Em segundo lugar, e este é um ponto essencial, porque as frases relatadas são freqüentemente interrompidas, não permitindo o afivelamento da significação. As epifanias objetivam produzir este efeito de não-senso (9).

Então, epifanias: um trabalho de purificação da língua. Trata-se de restaurar em sua pureza o suposto ser original da palavra, ser este aviltado por seu uso utilitário para fins de comunicação (cf., por exemplo, Mallarmé). O escritor: um tipo de redentor do verbo. A "evidência" – qual seja, a unanimidade acrítica da significação – é o "inferno dos infernos", e, pois, é preciso salvar-se dela a qualquer preço (cf. Stephen Hero). Aqui, um paralelismo possível com Ser e Tempo (Sein und Zeit, 1927), de Heidegger: a "entificação" da linguagem, a comunicabilidade "esquecida", a palavra "decaída na instrumentalidade", etc.

As epifanias seriam pois restos de uma operação de purificação por esvaziamento do sentido. Encontramo-nos assim diante de uma autêntica subversão da língua, posto que a "radiação" ou "revelação" (claritas) emerge de uma aparente banalidade, a saber, o enxugamento radical da língua e o não-senso metamorfoseiam-se em plenitude significante (quidditas). As epifanias então expressam, por um lado, a inconsistência do sentido e, por outro, uma densidade absoluta de sentido – densidade esta totalmente enigmática e, como tal, fundante do desejo de Joyce (é sempre preciso tomar Joyce ao pé da letra, na ponta da língua: "I am a man of letters"...) –.

Contudo, o esvaziamento do sentido faz, por assim dizer, borda com o real, sob a forma de uma a-significação problemática que questiona insistentemente o sujeito. Os textos epifânicos funcionam então como neologismos, a saber, como vocábulos de uma "língua fundamental". E Joyce apostou tudo na criação desta "língua": o seu lance de dados definitivo é sem dúvida Finnegans wake (1939), densíssimo work in progress na qual se materializa aquilo cuja estrutura já estava contida nas epifanias, a saber, a epifania maior em Joyce é a da própria linguagem.

– Aqui, uma observação: é possível estabelecer uma homologia entre Schreber e Joyce, a saber, as epifanias joycianas (os dois extremos da significação) e os dois tipos de alucinação schreberianos (as frases interrompidas e os elementos da Grundsprache ["língua fundamental"]).

Retomo. Esta aposta na ininterrupta sobredeterminação do sentido – qual seja, a insistente equivocação na própria materialidade da língua, o permanente jogo entre a escrita e a leitura em voz alta, a constante modulação de uma língua a outra através de homofonias translinguísticas –, esta aposta realiza então uma saturação do sentido graças à (talvez) inesgotabilidade de tais procedimentos, transmutando a língua (inglesa, no caso) em explícito nonsense , e, no limite (ou para além dele), tornando-a radicalmente ilegível. – Conseqüência: o texto joyciano (sobretudo Finnegans wake) como que se reduz ao real da letra esvaziada de sentido, redução que – observa Lacan – prepara o leito para o joy ("gozo") de Joyce (Lacan também cita o joke joyciano: a letter / a litter ["uma letra / um dejeto"]).

Ainda mais: trata-se no final – e afinal – de escrever / inscrever uma palavra que "expresse tudo", uma palavra pois que comporte um a-sentido absoluto (as palavras de cem e mais letras de Finnegans wake materializam o extremo desta aposta. – NAME, escreve Joyce, a saber, "Nome Impronunciável ". Assim, – dirá Lacan –, a mestria de Joyce – o seu savoir-faire com o significante – está em forçar na estrutura (a da linguagem) a presença de Um-pai, qual seja, a presença de uma suplência à função paterna capaz de "dar ares de nó" ao Nó Borromeano (escritura desta suplência: R S I . ÿ).

Neste sentido, a epifania – como suposta "experiência interior" – e a escritura – como imisção da opacidade da letra na língua (cf. Finnegans wake) – expressam o enodamento do simbólico ao real (e é preciso mostrar o estatuto deste enodamento), num duplo movimento de esvaziamento e de retomada do imaginário. Eis porque epifania e escritura são interpretáveis como sintomas, porém em dois tempos: primeiro, ao inicial enodamento do simbólico ao real correspondem as epifanias ( strictu sensu), neutralizando-se o imaginário – as epifanias são sintoma –; e segundo, enodando por uma segunda vez o simbólico ao real, a escritura reativa o imaginário, como que restabelecendo a consistência de RSI – a escritura, em Joyce, é sinthoma –. Assim, em sua aposta James Joyce opera o enodamento oportuno, passando do sintoma (epifanias) ao sinthoma (escritura: RSI . ÿ).

De todo modo, epifanias e escritura constituem-se em estratégias verbais (significantes), a saber, o material em jogo é menos a "realidade" (qualquer uma) e mais – muito mais – a própria linguagem. Portanto, num primeiro tempo – o das epifanias (sintoma) –, é no suposto encontro das palavras com as coisas (ou estado de coisas) que se opera a "iluminação" (revelação epifânica); num segundo tempo – o da escritura (sinthoma) –, a "epifanização" ocorre na própria linguagem, quando então (escreve Joyce) "o verbo se faz carne" (cf. Carnet de Trieste).

Joyce migra assim do racionalismo de Aristóteles e São Tomás de Aquino para a experiência mística dos poetas românticos (Shelley, sobretudo), lançando-se decididamente aos extremos da linguagem . No segundo período, as epifanias transpassam o ordenado universo medieval e instalam-se na própria materialidade da linguagem: nesta instalação o artista "vê" o mundo de tal modo que este "ver" é um ato de apropriação (expressão) e não de reconhecimento (representação).

3

Na lição de 10 de Fevereiro de 1976 Lacan indaga:

Joyce era louco? Esta questão é: por que seus escritos lhe foram inspirados (10)?

Na mesma lição Lacan continua:

A questão é a seguinte: Joyce escreve isso. O que ele escreve é a conseqüência do que ele é – mas até onde isso vai? (...). Ele o escreveu e é bem aí que está toda a diferença. É que, quando se escreve, podemos muito bem tocar o real, mas não o verdadeiro. (...) pois aquilo de que se trata é de saber se – sim ou não – Joyce era louco. Por que, afinal de contas, ele não o teria sido? (...) tanto mais que isso [ser louco] não é um privilégio, se é verdade que, na maioria, o simbólico, o imaginário e o real estão embaraçados a ponto de continuar um no outro, não havendo operação que os delimite em uma cadeia – propriamente falando, a cadeia do Nó Borromeano (do pretenso Nó Borromeano, pois o Nó Borromeano não é um nó, é uma cadeia) – (11).

Finalmente:

O que eu pretendo aqui é considerar o caso de Joyce como respondendo por alguma coisa que seria um modo de suprir a esse desenodamento. (...). Será que não haveria aí alguma coisa como uma compensação (suplência) da demissão paterna (12)?

E então:

Eu me permiti definir como sinthoma aquilo que permite ao Nó Borromeano conservar-se em uma posição tal que ele tenha o ar de fazer nó de três. (...) eu pensei que estava aí a chave do que havia acontecido a Joyce – a saber, que Joyce tem um sinthoma que parte disso: seu pai era carente, radicalmente carente –. Joyce não fala senão disso. (...) e eu pensei que foi por querer um nome que Joyce fez a compensação (suplência) da carência paterna (13).

Ora, se é assim a obra de Joyce corresponderia, no Nó Borromeano, ao quarto elemento (escritura: ÿ), a saber, corresponderia à presença de "Um-pai" no discurso – "Um-pai" suplente à foraclusão do Nome-do-Pai, e, pois, circun-(via)-(vida)-escritura, "Um-pai" enodado enquanto sinthoma (escritura: RSI . ÿ).

Concluo com o seguinte: um dos textos mais extraordinários de Jorge Luis Borges – Borges que foi o pioneiro na tradução de partes de Ulisses na América Latina – é o Borges e eu (14), texto que se encerra com a frase enigmática "No sé cuál de los dos escribe esta página" – entendamo-nos: "los dos", a saber, o Borges "corpo próprio " (civil, privado) e o Borges "escritor" (claro: sob registros diferentes, ambos invenções / ficções) –. Ora, por sua vez Joyce jamais poderia ter escrito um Joyce and I – simplesmente porque não havia um "I" ("moi") nele, a saber, não havia um James Augustine Aloysius Joyce "corpo próprio" (civil, privado) e um outro James Joyce "escritor" –. Este singularíssimo sujeito amarrou tudo tão bem em seu "Um-pai-escritura" que, então, foi capaz de expelir "de si" o incômodo de ter uma imagem corporal diversa daquela que emerge do traçado de sua pena sobre as milhares de páginas que nos legou. Neste sentido, Joyce cessou de não-escrever o que não-cessa de não-se-escrever, a saber, operou – via escritura (sinthoma: ÿ) – a passagem do impossível ("o que não-cessa de não-se-escrever") ao contingente ("o que cessa de não-se-escrever") (15). Assim, com Lacan, JOYCE, LE SINTHOME (JOYCE, O SINTHOMA), ou JOYCE, THE PENMAN (JOYCE, O HOMEM-PENA), ou ainda JOYCE, THE MAN OF LETTERS (JOYCE, O HOMEM-DE-LETRAS) – anotemos: em qualquer caso, pura ficção.

4

Envio agora o leitor a dois momentos "joycepifânicos" contrastantes. O primeiro é o poema Bahnhofstrasse, escrito em Zurich (1918) e publicado em Pomes penyeach (16), coleção de poemas publicada para mostrar aos amigos (entre os quais Ezra Pound) que ele, Joyce, não enlouquecera... – A tradução de Bahnhofstrasse é de minha autoria (chamo-a de "transaudição") –. O segundo é o fragmento Twilight of blindness madness descends on Swift (Crepúsculo de ceguiloucura cai sobre Swift), anunciado em carta de 23 de Outubro de 1928 a Harriet Weaver (editora da revista The egoist). Esta composição foi anexada à carta na edição das Letters, organizada em 1957 por Stuart Gilbert. – A tradução é de Haroldo de Campos (chama-a de "transcriação em canibalês brasilírico") –. Curioso: em adendo ao fragmento, Joyce envia um comentário que, segundo ele mesmo, era "47 vezes mais longo que o texto"! O resumo deste comentário é o seguinte:

A hora negra, não-lenta, trazendo em cores melancólicas o célebre mal-de-Swift (a loucura / cegueira / rápida – swift, "rápido" em inglês), se avizinha. Orai pelo mesquinho de mim (pro mean, pro me). Orai por nós ( pro nobis), oh noblesse (noblesse oblige, "a nobreza obriga a tanto"); cujos olhos glaucos reluzem como para dizer-lhe (dizer-me) "seja ofuscado e maldito!"; cujos dedos anelados deslizam em círculos tacteantes e crepusculam sobre o seu (dele, Swift) e o meu crânio, até que, finalmente, Estela, através de confusa neblina (a ponto de extinguir-se na afeição de Swift, substituída por Vanessa), chama a sua rival – cujo nome verdadeiro era Hester, semelhante portanto ao nome de Estela, Esther – equivocamente de meretriz, infamando-a. Sobrevém então a catarata cinza (grey Staar). Oh dor! O honorável John (Jonathan Swift / James Joyce / John, o pai de Joyce) delirando, sonhando com a paz do lar (as moradas das duas estrelas, Esther e Hester) – a lareira acesa e ele ("eles") tombando em coma, em cama, em glaucoma (17).

BAHNHOFSTRASSE
JAMES JOYCE (Zurich, 1918)

The eyes that mock me sign the way
Whereto I pass at eve of day.

Grey way whose violet signals are
The trysting and the twining star.

Ah star of evil! Star of pain!

Highhearted youth comes not again
Nor old heart´s wisdom yet to know
The signs that mock me as I go.

BAHNHOFSTRASSE
JAMES JOYCE (Zurich, 1918)

Transaudição do original inglês:
JOSÉ MARCUS DE CASTRO MATTOS

Os olhos que caçoam de mim apontam a via
Para onde eu sigo ao findar do dia.

Cinzenta via cujos sinais no ocaso
São o zombante e aprisionante acaso.

Ah, acaso do mal, acaso da dor!

A exaltada juventude não volta à flor
Nem ainda no sabido dos velhos corações o traço
Dos sinais que caçoam de mim enquanto passo.

CREPÚSCULO DE CEGUILOUCURA CAI SOBRE SWIFT
JAMES JOYCE (1928)

Transcriação do original inglês:
HAROLDO DE CAMPOS

Deslenta, malswiftcélere, pró mínfimo, pró oh! Nobilesse,
Atrahora, melancolores, s´avizinha.

Cujos glaucolhos grislumbram: maledicego seja!

Cujos dedanéis crepescuram cranitacteantes: te qu´enfim meretriz!

Astella neblinuosa, mistinfama esthéria e catarrata gristriste!

Honorathan John delirissonha lar, cama, glau coma.

NOTAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

(1) Psicanalista. Membro da Escola Letra Freudiana (Rio de Janeiro, Brasil). Tels. (021) 2205 58 56 / (021) 9888 41 85. E-mail: jmcastromattos@uol.com.br

(2) BARTHES, R. O grau zero da escritura, São Paulo: Cultrix, 1974: 123.

(3) JOYCE, J. "Epifanias" (tradução: Bernardina Pinheiro), in Retratura de Joyce, uma perspectiva lacaniana, Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993: 113.

(4) CHAYES, I. H. "As epifanias de Joyce", in op.cit.: 120.

(5) Idem: 120.

(6) Ibidem: 120 - 121.

(7) LACAN, J. O seminário, livro 7: a ética da psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1981: 140 - 141.

(8) WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus, São Paulo: EDUSP, 1993: 281.

(9) MILLOT, C. "Epifanias", in Retratura de Joyce, uma perspectiva lacaniana, Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1993: 146.

(10) LACAN, J. O seminário, livro 23: o sinthoma (1975 - 1976), inédito.

(11) LACAN, J. Idem.

(12) LACAN, J. Idem.

(13) LACAN, J. Idem.

(14) BORGES, J. L. "Borges y yo", in Obras completas, vol. 1, Buenos Aires (Argentina): Emecé Editores, 1989: 808.

(15) LACAN, J. O seminário, livro 20: mais, ainda (1972 1973), Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993: 126 - 127.

(16) JOYCE, J. Pomes penyeach, Paris (France): Shakespeare & Co., 1927.

(17) CAMPOS, H. "Crepúsculo de ceguiloucura cai sobre Swift", in Folhetim (suplemento cultural do jornal Folha de São Paulo), 24/10/1982: 4 - 5.

Volver al sumario del Número 15
Revista de Psicoanálisis y Cultura
Número 15 - Julio 2002
www.acheronta.org